Voz em Adultos

“Acordo constantemente rouco…”

“Sinto como se tivesse alguma coisa na garganta e por isso preciso de tossir…”

“Sou educadora de infância e chego ao fim do dia afónica….”

A voz é um dos elementos centrais da comunicação humana, estando presente nas mais variadas formas de expressão e interação em contextos sociais, profissionais e artísticos. Assim, ter uma voz saudável contribui para a qualidade de vida e para a funcionalidade comunicativa.

A produção vocal é uma experiência única e individual. Cada um de nós expressa-se vocalmente de acordo com as características da sua condição física, da constituição psicológica e ainda de acordo com o meio em que vivemos.

Comunicar pensamentos e emoções é um dos eventos mais importantes do ser humano, a base de sobrevivência psicológica e social, e a voz constitui-se como o seu principal veículo.

No sentido mais lato, a voz, pode ser definida fisiologicamente como um som audível resultante da atividade laríngea, com inter-relação complexa entre pressão e velocidade do fluxo de ar expiratório (influenciam a intensidade), os diferentes padrões de adução e abdução das pregas vocais (influenciam a sonoridade) e as propriedades de reflexão e configuração das estruturas do trato vocal (influenciam a ressonância).

Disfonia

A disfonia, ou perturbação da voz, é uma condição de saúde muito comum que pode comprometer a qualidade da comunicação e, consequentemente, a relação social do indivíduo, afetando diretamente a sua qualidade de vida, podendo ocorrer em qualquer altura do ciclo de vida.

O impacto de uma alteração vocal na qualidade de vida depende da importância da voz relacionada a diversos fatores particulares, inclusive seu uso na profissão, sem necessariamente apresentar relação direta com o grau da disfonia.

Existem vários tipos de disfonias:

  • Disfonia funcional existe uma alteração da qualidade vocal causada pelo uso incorreto da voz, sendo que ainda não existe nenhuma lesão visível nas cordas vocais. Este tipo de disfonia são, por excelência, o campo de domínio do Terapeuta da Fala;
  • Disfonias organofuncionais ocorrem quando as disfonias funcionais não são devidamente tratadas, evoluindo para lesões nas cordas vocais. São consideradas lesões organofuncionais as seguintes: pólipos, nódulos, edemas de Reinke, alguns granulomas e leucoplasias;
  • Disfonias orgânicas são independentes do uso que se faz da voz. Estas podem ter duas categorias: orgânicas por alterações com origem nos órgãos de comunicação (tumores, malformações laríngeas, traumas laríngeos, inflamatórias …) e disfonias por doenças noutros órgãos e aparelhos (doenças neurológicas, degenerativas, lúpus, refluxo gastroesofágico…);
  • Disfonias neurogénicos – perturbações orgânicas da voz que resultam de problemas com a inervação do sistema nervoso central ou periférico na laringe que afetam o funcionamento do mecanismo vocal (por exemplo, tremor vocal, disfonia espasmódica ou paralisia das pregas vocais).

 

Sinais de alerta

 

• Rouquidão;

• Perda da voz;

• Pigarro constante;

• Dor para engolir;

• Sensação de engasgos;

• Dor ou ardência na garganta;

• Tosse frequente;

• Dificuldade para respirar;

• Sensação de corpo estranho na garganta;

• Cansaço vocal;

• Esforço a falar;


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